Alguns de vocês devem se lembrar da Máquina de Livros
disponibilizada pelos organizadores da Bienal do livro 2012 na praça da
República em SP.Pois bem na máquina eu não encontrei nada infelizmente, meus
amigos trocaram livros com as pessoas das filas, mas eu tinha esperanças
(inutilmente) que a máquina me “cuspisse” algo que prestasse. Mas infelizmente
nada. Era hora de ir embora quando eu finalmente resolvi trocar com o pessoal
da fila. Um mocinho me mostrou “A Ladeira da Saudade” eu não me interessei
muito por ele, mas a minha amiga deu um salto e disse “ Ahhhh, Ganymédes Joséé”
pega esse Lari, eu amei é muito bom.Eu confio no gosto de leitura dela por isso
peguei. E acabei amando. Mesmo! Fiquei empolgada com o romance e além disso
pude saborear um pouco de história que -diga-se de passagem- há muito não
estudava.
Escrito por Ganymédes José em 1983, o livro fala sobre amor,
preconceito racial, relacionamento entre pais e filhos, e é recheado com a
história do Brasil mais especificamente Ouro Preto. Vale dizer que é muito
romântico. Na medida, como eu gosto. É um livro juvenil, ou seja, nada de
romance e relacionamentos muito complexos.
Lília tem 16 anos é bonita e rica, ama seu pai e o admira e
é correspondida, pois seu pai é um doce de pessoa, porém não tem um relacionamento
muito bom com a mãe. Uma figura engraçada mora e trabalha na casa, Alice, vocês
vão gostar dela.
A mãe da Lília forçava um namoro com o filho da amiga, o
Marcos César, mas Lília não gostava dele. Ele era superficial, e ela queria
algo muito mais profundo. Ficar sozinha pra ela estava bom demais, mas a mãe
via que era um bom futuro. A mãe não aprovou o fim do namoro, e o tal garoto
não saia mais de sua porta, tentando reatar.
Por causa disso a situação em casa fica insuportável, e com
a visita de tia mineira, Ninota, o pai vê que é uma boa oportunidade de a filha
voltar com ela para Ouro Preto. Ela aceita
O que Lília não sabia é que ela iria viver uma aventura,
conhecer afundo a história de seu país, e ainda conhecer um no amor...
owwmmm...
Há algum tempo atrás eu tinha ouvido falar dessa cidade mas nunca tive curiosidade de viajar, mas depois do livro e de ver essas imagens é o primeiro lugar pra onde vou assim que começar a minha vida de mochileira.
Esté o Pico de
Itacolomy
Vê-se
a grande pedra (Ita) e uma pedra pequena, ou pedra-criança (corumi, curumim,
“criança” em tupi-guarani), daí o nome Ita + Colomi.
Estação de Ouro Preto
A igreja de São Francisco de Assis. E a Obra os Doze
Profetas (Aleijadinho)
Interior da Igreja do Pilar
Vista Panorâmica da Cidade.
Ps: Vila Rica em 1823 foi elevada a cidade, então recebe o nome de Ouro Preto. Esse nome foi dado por causa da característica do minério que lá foi encontrado.Nesta cidade além de ouro havia muito óxido de ferro que deixava o mineral escuro.
Mãeee, posso ir pra Minas, tipo.... já??
Amo esse livro, li várias vezes durante minha adolescência. Sou apaixonada por Ouro Preto por causa dele. Meu sonho é conhecer essa cidade!
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